4 dicas para evitar dívidas em sua rotina financeira
Organização, consciência e metas são alguns dos artifícios para evitar o endividamento
Sites de economia, comportamento e política como o Folha Go têm se dedicado a entender o momento social do Brasil, onde uma crise econômica assola boa parte dos brasileiros. Com uma inflação que não se via há muito tempo e o desemprego que atinge quase 12% da população, o poder de compra do brasileiro está diminuindo. Com isso, viver e consumir até mesmo produtos básicos fica cada vez mais difícil. Neste momento, começam as dívidas.
Uma pesquisa recente feita pela Proteste mostra que 23% das pessoas afirmam estar “muito endividadas”. Em 2021, essa parcela da população era de 18%. O levantamento aponta ainda que 47% das pessoas afirmam estar “um pouco endividadas” e 30% responderam não estar “nada endividado”.
As oscilações em torno do poderio econômico do brasileiro também têm variações regionais. O relatório identificou que cariocas se sentem mais endividados que os paulistas. Ainda de acordo com o levantamento, 36% dos entrevistados têm pelo menos uma dívida em atraso, percentual semelhante ao registrado no ano passado. As cobranças aumentaram em 2022. Cerca de 92% dos consumidores endividados afirmam estar sendo cobrados intensamente pelos credores, 2% a mais do que no período anterior.
O cartão de crédito continua sendo o principal vilão do endividamento. No entanto, a participação dele caiu. No ano passado, ele foi citado por 81% dos respondentes. Neste ano, o número caiu para 72%. Como era de se esperar, o desemprego é uma das principais justificativas para a situação financeira complicada, sendo citado por 44% das pessoas. No ano passado, era 65%.
Outros pontos de preocupação também aparecem em relação à conta de telefone, com um percentual de 32%, contra 19% no ano passado. Já a conta de luz foi citada por 30%, mas no ano passado ela tinha mais participação nas dívidas: foi citada por 36%. A internet aparece como uma das que aumentou e foi citada por 29% ante 22% no ano passado.
Diante disso, aqui vão 5 dicas para que você não se perca nas dívidas e não entre nas estatísticas dos devedores. Fique atento, porque qualquer estratégia é válida para evitar problemas no futuro.
Anote os seus gastos
Para controlar suas contas, faça anotações constantes, para identificar quais são os seus gastos e para onde o seu dinheiro está indo. Outra dica é não se perder em meio aos pagamentos que precisam ser feitos. Procure saber quais são suas contas básicas, o que você tem extra e claro, quanto você está devendo.
Organize o orçamento
Uma ação importante para sanar as dívidas é organizar o seu orçamento. Isso pode ser feito com aplicativos de telefone, planilhas de Excel ou até mesmo um caderno, no bom e velho papel em branco. O importante é que você anote todo o dinheiro que você recebe no mês e todos os gastos que têm. Só assim vai ser possível mapear eventuais gargalos e excessos.
Dialogue com a sua família
Uma organização financeira para acabar com as dívidas envolve um esforço conjunto, sobretudo para quem divide as responsabilidades e as contas com um parceiro ou parceira, ou tem filhos e parentes vivendo sob o mesmo teto. Dialogar para encontrar uma solução faz parte do processo para limpar o nome e evitar a ligação indesejada das empresas atrás do seu dinheiro.
Cartão de crédito? Só o necessário!
Esse é outro erro comum. Em muitos casos, os endividados mantêm três ou quatro cartões, sem que tenham renda para isso. Evite esse tipo de estratégia, porque pagar todas essas faturas certamente será um problema. Tenha apenas um cartão de crédito e com um limite condizente com a sua renda. O ideal é manter um limite baixo se você está endividado, apenas para compras urgentes.